Porto Alegre, 24 de abril de 2024 .
 

Natália B. foi, por 4 anos, minha aluna. Tem menos de 1,5 metro , mas é gigante nos estudos. A primeira vez foi em 2001, tendo acertado 26 pontos na UFRGS 2002, atingindo 763 pontos em História, mas não passou. No ano anterior, antes de cursar o Dominó, tinha acertado apenas 13, com 541 pontos. Em 2002, queria fazer o curso de novo; eu disse que dificilmente ela cresceria, pois tinha tido uma excelente nota e podia ficar em casa estudando. Ela argumentou que só estudaria se tivesse obrigação de resolver tema toda a semana , como fazemos no Dominó. Deu tudo certo nas provas de História em 2003 e 2004, mas faltou nota em outra matéria para ela entrar na UFRGS. Em 2004, foi aprovada na Medicina da PUC e iniciou o curso, mas, como a mãe era professora, depois do primeiro semestre ficou difícil pagar todas as cadeiras e a Natália começou a fazer poucas cadeiras. Em 2005, resolveu ajudar a mãe, sem preocupá-la. Estudava na faculdade de Medicina e fazia alguns grupos, auxiliada pelo noivo. Quando saía para assistir a aulas como vestibulanda, dizia para a mãe que estava fazendo um estágio. Para não ser flagrada estudando em casa, ia para a biblioteca da PUC ou para a casa do noivo. Para conseguir descontos nos cursos, auxiliava no que os professores pediam, inclusive trabalhando em divulgação. Nas férias de verão, trabalhava em eventos, vendendo água mineral. Ela estava fazendo o Dominó pela quarta vez, sempre mantendo o argumento de que não estudaria se não fosse a obrigação de fazer temas semanalmente. Somente no fim de 2005, a mãe descobriu o esforço escondido da filha, mas logo em seguida veio a aprovação da UFRGS 2006, com 25 acertos em História, a maior de todas as notas, 792.

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